OBA - Lançamento de Foguetes - Ensino Fundamental 2 e Médio

Foto: Sarah Oliveira
Neste dia 6 de Maio os alunos do INTELECTUAL - Ensino Fundamental II e Médio se reuniram no Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE para realizar o lançamento dos foguetes com propulsão a ar e propulsão química. Esta é uma forma que escola encontrou de motivar os alunos a se interessarem pelos assuntos tecnológicos e pela ciência espacial e saberes diversos, visto que envolve astronomia, astronáutica, matemática, física, aerodinâmica e afins. Esta atividade abre o que é denominado as Olimpíadas Brasileiras de Astronomia e Astronáutica - OBA que é finalizada com as provas de conhecimento sobre o assunto, onde os professores do INTELECTUAL dedicam tempo ensinando os alunos a entenderem os mistérios do mundo cósmico.
SISTEMA SOLAR - Como já foi dito, antigamente o modelo mais aceito para explicar a distribuição dos planetas era o sistema geocêntrico: a Terra estava no
centro do universo, com os planetas e o Sol girando em torno dela, e as estrelas estavam fixas em uma esfera além da órbita dos planetas. No entanto, nós já sabemos que esta não é a representação mais adequada.
 
Os planetas do sistema solar encontram-se distribuídos segundo o modelo heliocêntrico: o Sol está no centro do sistema, e todos os planetas giram em torno dele em órbitas elíticas. No entanto, essas órbitas são
praticamente circulares, com excessão de Plutão, cuja excentricidade é tão acentuada que sua órbita cruza a de Netuno e por vezes este passa a ser o último planeta do sistema solar. Atualmente (2001), o planeta mais distante do Sol é mesmo Plutão. Em 2215 Netuno voltará a ser o último.

A estrela de nosso sistema planetário é o Sol - e por isso damos ao sistema o nome de Sistema Solar. O Sol brilha devido à reações de fusão nuclear em seu núcleo, transformando hidrogênio em hélio. Para que essas reações aconteçam a temperatura

deve ser muito elevada, e por isso o núcleo do sol tem uma temperatura de cerca de 15000000ºC. Estudaremos mais o Sol futuramente.
 
Já sabemos que o Sol é uma estrela, mas por que ele brilha mais que as outras? Essa é fácil! Ele brilha mais para nós, pois está muito mais perto que as outras estrelas que vemos no céu. O Sol está a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra, ao passo que a segunda estrela mais próxima de nós, a Próxima do Centauro, está a cerca de 40 trilhões de quilômetros. Estando a distâncias tão grandes, é natural que as outras estrelas brilhem menos. O Sol é bem maior que todos os planetas: tem cerca de 109 raios terrestres e representa 99,87% de toda a massa do Sistema Solar.

Os planetas do sistema solar são divididos em dois grupos principais: os telúricos, que recebem esse nome por serem semelhantes à Terra, e os jovianos, planetas com as características de Júpiter.
Os telúricos, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são de composição rochosa e bem menores que os jovianos, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno que são gigantes gasosos. Plutão, cuja órbita é próxima aquelas dos jovianos é, no entanto, mais parecido com os telúricos.
Vamos agora estudar com mais detalhes os corpos do nosso sistema solar, pela ordem em que se encontram em relação ao Sol. As duas tabelas, de dados físicos e de dados orbitais resumem as principais características de cada planeta.

Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol. Ele é bem parecido com a nossa Lua: grande quantidade de crateras e ausência de atmosfera (exceto por uma extremamente rarefeita camada de hélio, provavelmente aprisionado do Sol). Isso pode ser explicado pelo fato de tanto a Lua como Mercúrio serem relativamente pequenos em relação aos outros planetas. Com tamanho reduzido, a força de gravidade também é menor e com isso seus gases escapam facilmente, não retendo portanto uma atmosfera. A falta de atmosfera em um corpo o deixa sem proteção contra a queda, por exemplo, de asteroides ou fragmentos de cometas. Assim, esses corpos atingem livremente a superfície do planeta. Sem atmosfera, não existe vento e nem condições de existir alí chuvas ou outras formas de erosão. Por isso, as crateras formadas pelos meteoros permanecem intactas, podendo ser modificadas apenas por fenômenos de origem exterior ao planeta, como queda de outros meteoros, ou por ação vulcânica.

Outro fato curioso sobre Mercúrio e a Lua é a alta diferença de temperaturas entre a região iluminada pelo Sol e a região não iluminada. Esse fato também é conseqüência da ausência de atmosfera nesses corpos: o calor não é armazenado e nem conduzido pela atmosfera, já que ela não existe. Por isso, temos diferenças de temperatura de cerca de 600ºC entre as regiões iluminadas e escuras do planeta.
A única sonda a tirar fotos de Mercúrio foi a Mariner 10, em 3 de novembro de 1973

Vênus é o segundo planeta a contar do Sol.
Uma das características mais marcantes desse planeta é sua elevada temperatura média, cerca de 400 graus. Mesmo não sendo o mais próximo do Sol, Vênus é o planeta mais quente do sistema solar e a explicação é simples: a atmosfera do planeta é cerca de 92 vezes mais densa do que a nossa, e é constituída principalmente de CO2 (gás carbônico), provocando um enorme efeito estufa no planeta.


A alta densidade da atmosfera de Vênus é responsável pela enorme pressão na superfície no planeta, cerca de 90 vezes a terrestre, impossibilitando vida normal para qualquer ser-humano sem equipamento adequado: seríamos facilmente esmagados pela densa camada de ar sobre nossas cabeças. Essa atmosfera também nos impede de vermos a superfície do planeta através de telescópios ou mesmo sondas que orbitaram o planeta. Conhecemos sua superfície graças à fotos tiradas pelas naves Mariner-9 e Mariner-10 e devido a mapeamentos por radar, revelando que o planeta possui um relevo semelhante ao nosso, apesar de não possuir água em forma líquida.

O movimento de Vênus ao redor do seu eixo de rotação é no sentido contrário ao de rotação da Terra; isso se chama movimento retrógrado.
Na terceira órbita mais próxima do Sol, encontramos o mais famoso corpo celeste entre a gente: o planeta Terra.
 
 Nosso planeta se difere dos demais do sistema solar principalmente por possuir algo bem especial: a vida. É o único corpo celeste que conhecemos que comprovadamente abriga vida. Uma característica muito importante para a existência de vida aqui na Terra é outra peculiaridade de nosso planeta: a existência de grandes massas de água líquida, substância indispensável às formas de vida, pelo menos as formas que
nós conhecemos. A composição físico-química da atmosfera também desempenha papel importante na adaptação que a vida teve neste planeta ao longo dos milhões de anos de evolução.
A Terra apresenta também relevo bem variado e em constante transformação, por apresentar atmosfera bem dinâmica, vulcões em atividade e placas tectônicas em movimento. É a combinação das várias características terrestres que a tornam tão especial para a vida: aqui nós encontramos as condições ideais para sobrevivermos, como a temperatura bem amena e sem grandes variações, pois a atmosfera e as grandes massas de água ajudam a reter a energia fornecida pelo Sol. Outro fator importante é a inclinação de seu eixo de rotação, pois esta é a principal causa das estações do ano, fenômeno muito importante para a manutenção de nosso ecossistema.


Em órbita de nosso planeta está a Lua, nosso satélite natural. Como já foi dito, ela tem características bem parecidas com Mercúrio, por também não possuir atmosfera. No entanto, a temperatura máxima na Lua é bem menor que a de Mercúrio, já que ela está bem mais afastada do Sol do que aquele planeta.
A Lua tem cerca de um quarto do diâmetro da Terra, ou seja, é um satélite muito grande comparado ao corpo que orbita.
Nosso satélite é relativamente grande e brilhante no céu por ser o objeto celeste mais próximo de nós: está a cerca de 380 mil km de distância da Terra, contra os 150 milhões do Sol.A Lua é formada por praticamente os mesmo minerais encontrados aqui na Terra, e sabemos isso graças às amostras que os astronautas trouxeram de lá.


Distanciando-se mais do Sol, encontramos o quarto planeta, Marte, o “planeta vermelho”. Seu nome, do deus da guerra romano, se deve exatamente a sua coloração (cor de sangue). Apesar de boatos antigos, de que poderia existir uma civilização marciana, nada disso é verdade. Hoje em dia sabemos que Marte é na verdade um grande deserto, e a única coisa que encontramos lá, além de rocha e areia, é gelo. Como se não bastasse a maioria do gelo encontrado em Marte é gelo de dióxido de carbono, existindo uma quantidade bem menor de gelo de água.

A atmosfera, bem rarefeita, é composta basicamente por dióxido de carbono, mas também possui vapor de água. A cor do céu marciano depende da quantidade de poeira em suspensão na atmosfera, mas sua coloração constantemente avermelhada vem da presença de óxido de ferro (ferrugem) em sua superfície. Como no planeta existe muita rocha e areia, e também ventos violentos, são comuns tempestades de areia gigantescas: a poeira chega a cobrir o planeta praticamente inteiro em determinadas épocas do ano. Existem formações interessantes no planeta: um gigantesco vulcão com 3 vezes a altura do monte Everest, e um vale com cerca de 8 km de extensão. Marte tem duas luas: Phobos, com 22 Km de diâmetro, e Deimos com 14 Km.

Depois da órbita de Marte temos um anel de asteróides. Esses corpos são pedaços de rochas espalhados de formatos e tamanhos variados, girando em torno do Sol.
Existem dois tipos principais de asteróides: o tipo S, formado por silicatos, e o tipo C, formado por carbonáceos, sendo por isso bem negros. Os asteróides do tipo S localizam-se em órbitas mais próximas do planeta Marte, e os do tipo C em órbitas mais próximas do planeta Júpiter.
Cerca de 100.000 asteróides são catalogados no cinturão. No entanto, eles estão bem espalhados na órbita, e assim a densidade de asteróides no cinturão é baixa, e não representa perigo para as sondas espaciais que eventualmente precisem cruzar o cinturão para atingir os planetas exteriores (planetas além de Marte).

A Terra apresenta também relevo bem variado e em constante transformação, por apresentar atmosfera bem dinâmica, vulcões em atividade e placas tectônicas em movimento. É a combinação das várias características terrestres que a tornam tão especial para a vida: aqui nós encontramos as condições ideais para sobrevivermos, como a temperatura bem amena e sem grandes variações, pois a atmosfera e as grandes massas de água ajudam a reter a energia fornecida pelo Sol. Outro fator importante é a inclinação de seu eixo de rotação, pois esta é a principal causa das estações do ano, fenômeno muito importante para a manutenção de nosso ecossistema.

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