Nesta última sexta (3 de Junho) os alunos do ENSINO MÉDIO do INTELECTUAL orientados pelo prof. Diego (Geografia), promoveram uma exposição do cenário urbano e geográfico de Natal. A mostra foi realizada através de maquetes e mapas pelos alunos, que tiveram um bom desempenho com destaque para os trabalhos com maior nível de perfeição nos detalhes. Todas as regiões de Natal e suas principais características urbanas foram elencadas nos trabalhos dos alunos. A Mostra
tinha como espectadores os professores e os alunos do Ensino Fundamental II que ficaram admirados com a criatividade e habilidades dos colegas em reproduzir prédios, lugares, ruas, avenidas, etc. Prof. Diego, o mentor das turmas e a Coord. Pedagógica Dôra Costa, estavam satisfeitos com o resultado da MURBAN e acreditam que a próxima será ainda melhor.
O processo de urbanização e crescimento da cidade de Natal, desde 1940, vem se realizando de forma muito acelerada, devido às transformações ocorridas nas relações de trabalho no meio rural e a forma de expansão do modo de produção em vários setores e nas atividades primárias como a agricultura e pecuária. Em Natal, a concentração da população na área urbana dá-se por falta de trabalho e de condições de sobrevivência nas regiões rurais, esse crescimento provoca vários tipos de problemas devido às consequências do crescimento desordenado e descontrolado da cidade. Entre tais problemas podemos observar as favelas, violência urbana, falta de infraestrutura, engarrafamentos, desemprego e poluição entre outras problemáticas que podem ser observadas atualmente em Natal.
tinha como espectadores os professores e os alunos do Ensino Fundamental II que ficaram admirados com a criatividade e habilidades dos colegas em reproduzir prédios, lugares, ruas, avenidas, etc. Prof. Diego, o mentor das turmas e a Coord. Pedagógica Dôra Costa, estavam satisfeitos com o resultado da MURBAN e acreditam que a próxima será ainda melhor.
O processo de urbanização e crescimento da cidade de Natal, desde 1940, vem se realizando de forma muito acelerada, devido às transformações ocorridas nas relações de trabalho no meio rural e a forma de expansão do modo de produção em vários setores e nas atividades primárias como a agricultura e pecuária. Em Natal, a concentração da população na área urbana dá-se por falta de trabalho e de condições de sobrevivência nas regiões rurais, esse crescimento provoca vários tipos de problemas devido às consequências do crescimento desordenado e descontrolado da cidade. Entre tais problemas podemos observar as favelas, violência urbana, falta de infraestrutura, engarrafamentos, desemprego e poluição entre outras problemáticas que podem ser observadas atualmente em Natal.
Criada
já com caráter de cidade, oficialmente Natal nunca foi uma vila ou
povoado. A urbanização da cidade ocorreu, inicialmente, através da
colonização portuguesa e seu aumento populacional se deu por fatores
diferenciados. Natal teve seu crescimento populacional e,
consequentemente urbano, de maneira bastante lenta. Ao final do século
XIX a cidade possuía, ainda, 16.056 habitantes.
Durante o domínio holandês, Natal passou por um processo de
despovoamento, devido ao contraste entre os colonos portugueses e os
invasores holandeses, que realizaram massacres impactantes na historia
do Rio Grande do Norte, amedrontando a população natalense. Depois deste
episódio a cidade só vivenciou o crescimento urbano.
No
ano de 1942, com uma grande seca atingindo o interior do Rio Grande do
Norte e, também, com a crise do algodão houve um grande fluxo de
migrantes para a cidade, o qual foi responsável pelo surgimento de novos
bairros, totalizando nove ao todo, no final daquele ano.
No
período da Segunda Guerra Mundial, chegou a Natal cerca de 10.000
soldados norte-americanos, o que impulsionou o setor militar e
incrementou a vida econômica, expandindo o comercio e estimulando o
setor imobiliário. Esse surto populacional, consequentemente contribuiu
para o crescimento urbano da cidade que relacionado ao desenvolvimento
econômico, resultou em graves problemas para a cidade, que só seriam
solucionados com a construção de habitações. Esse problema foi
minimizado na década de 1970, quando Natal recebe fortes investimentos
habitacionais, os quais foram financiados pelo Banco Nacional de
Habitação (BNH).
Esse
programa habitacional expandiu a malha urbana da cidade, o que tornou
necessário novos investimentos para a implantação de serviços,
transformando o solo em moeda de troca das ações econômicas. A política
habitacional não solucionou a falta de moradia, pois no inicio da década
de 1970 a população favelada de Natal era cerca de 20.000 habitantes e
no final da mesma década girava em torno de 50.000 habitantes, ou seja, a
população que vivia em comunidades carentes cresceu.
O
comercio de Natal, após a Segunda Guerra Mundial, ganhou um novo
caráter. Antes o comercio da Cidade Alta era voltado para a população de
renda mais elevada, enquanto o comercio da Ribeira era voltado para os
de renda baixa. Após da guerra, o comercio da Ribeira entrou em
decadência e o bairro foi tornando-se abandonado. Desenvolveu-se, no
bairro do Alecrim, um novo comercio popular que possui, inclusive,
algumas filiais das lojas da Cidade Alta.
Com a criação da SUDESTE
(Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste), houve
investimentos na infraestrutura da cidade e incentivo ao turismo, o que
atraiu capitais privados, tais como hipermercados e shoppings. Em 1974, a
cidade recebeu seu primeiro Plano
Diretor que incentivou o turismo. Dez anos depois criou-se o Plano
Diretor de Organização Físico-Territorial, o qual dividiu Natal em áreas
urbanas. No ano de 1994, foi criado outro Plano Diretor que por possuir
participação popular foi o mais democrático, apresentando uma forte
preocupação com o meio ambiente e dividindo a cidade em bairros. O Plano
Diretor mais recente foi elaborado em 2007, que pretende recuperar e
proteger o meio ambiente da paisagem urbana, utilizando o território
urbano de maneira justa socialmente.
Atualmente
a cidade de Natal só apresenta crescimento vertical, pois a Região
Metropolitana de Natal apresenta-se cornubada, não permitindo, portanto,
seu crescimento horizontal. A quantidade, relativamente grande, de
shoppings, supermercados, bancos, hotéis, restaurantes, e escolas entre
outros pontos de agrupamento social transformam a paisagem urbana,
modificando os aspectos urbanos e expondo alguns problemas sociais,
anteriormente citados.
Fonte: http://retalhosdenatal.blogspot.com.br/2013/03/urbanizacao-de-natal.html