1ª FEIRA GASTRONÔMICA: PAÍSES DA COPA DO MUNDO 2018


Neste dia 14 de Junho de 2018, os alunos do Ensino Médio do Intelectual sob orientação das professoras Juliane (Ed. Física) e Adriana (História) promoveram uma deliciosa FEIRA GASTRONÔMICA, tendo como base de origem os pratos dos países que estão participando da COPA 2018. Além disso os alunos se caracterizaram de acordo com a cultura do país e personalizaram os stander´s acompanhando a temática. O trabalho de fato é a conclusão do que vinha sendo estudado em sala de aula, visto que as professoras aproveitaram a oportunidade para motivar os alunos à pesquisa em grupo sobre os hábitos, costumes, cultura, economia, geografia, política e história de cada nação. O intelectual na pessoa de sua diretora Fátima Costa, parabeniza os alunos e os professores pela excelente organização e desenvolvimento da feira.

BRASIL (pronuncia-se localmente, oficialmente República Federativa do Brasil é o maior país da América do Sul e da região da América Latina, sendo o quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano)[2] e sexto em população (com mais de 200 milhões de habitantes).[3] É o único país na América onde se fala majoritariamente a língua portuguesa e o maior país lusófono do planeta,[13] além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados locais do mundo.
 


JAPÃO (em japonês: 日本; transl.: Nihon ou Nippon; oficialmente 日本国, Nippon-koku (ajuda·info) ou Nihon koku) é um país insular da Ásia Oriental. Localizado no Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, da República Popular da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, se estendendo do Mar de Okhotsk, no norte, ao Mar da China Oriental e Taiwan, ao sul. Os caracteres que compõem seu nome significam "Origem do Sol", razão pela qual o Japão é às vezes identificado como a "Terra do Sol Nascente".

O país é um arquipélago de 6 852 ilhas,[7] cujas quatro maiores são Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, representando em conjunto 97% da área terrestre nacional. A maior parte das ilhas é montanhosa, com muitos vulcões como, por exemplo, os Alpes japoneses e o Monte Fuji. O Japão possui a décima maior população do mundo, com cerca de 128 milhões de habitantes. A Região Metropolitana de Tóquio, que inclui a capital de facto de Tóquio e várias prefeituras adjacentes, é a maior área metropolitana do mundo, com mais de 30 milhões de habitantes.

Pesquisas arqueológicas indicam que humanos já viviam nas ilhas japonesas no período Paleolítico Superior. A primeira menção escrita do Japão começa com uma breve aparição em textos históricos chineses do século I d.C. A influência do resto do mundo seguida por longos períodos de isolamento tem caracterizado a história do país. Desde a sua constituição em 1947, o Japão se manteve como uma monarquia constitucional unitária com um imperador e um parlamento eleito, a Dieta.

Como grande potência econômica,[8] possui a terceira maior economia do mundo em PIB nominal e a quarta maior em poder de compra. É também o quarto maior exportador e o quarto maior importador do mundo, além de ser o único país asiático membro do G7.[9] O país mantém uma força de segurança moderna e ampla, utilizada para auto-defesa e para funções de manutenção da paz.[10] O Japão possui um padrão de vida muito alto (17º maior IDH), com a maior expectativa de vida do mundo (de acordo com estimativas da ONU e da OMS) e a terceira menor taxa de mortalidade infantil.[11][12] O país também faz parte do G20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.

SUIÇA (em alemão: [die] Schweiz [ˈʃvaɪts]; em suíço-alemão: Schwyz ou Schwiiz [ˈʃʋit͡s]; em francês: Suisse [sɥis(ə)]; em italiano: Svizzera [ˈzvittsera]; em romanche: Svizra [ˈʒviːtsrɐ] ou [ˈʒviːtsʁːɐ]), oficialmente Confederação Suíça (em alemão: Schweizerische Eidgenossenschaft; em francês: Confédération suisse; em italiano: Confederazione Svizzera; em romanche: Confederaziun svizra), é uma república federal composta por 26 estados, chamados de cantões, com a cidade de Berna como a sede das autoridades federais. O país está situado na Europa Central, onde faz fronteira com a Alemanha a Norte, com a França a Oeste, com Itália a Sul e com a Áustria e o principado de Liechtenstein a Leste.

A Suíça é um país sem costa marítima cujo território é dividido geograficamente entre o Jura, o Planalto Suíço e os Alpes, somando uma área de 41 285 km². A população suíça é de aproximadamente 7,8 milhões de habitantes e concentra-se principalmente no planalto, onde estão localizadas as maiores cidades do país. Entre elas estão as duas cidades globais e centros económicos de Zurique e Genebra. A Suíça é um dos países mais ricos do mundo relativamente ao PIB per capita calculado em 75 835 de dólares americanos em 2011.[5] Zurique e Genebra foram classificadas como as cidades com melhor qualidade de vida no mundo, estando em segundo e terceiro lugar respectivamente[8] e a Suíça como o melhor país para nascer em 2013.

FRANÇA (em francês: France; IPA: [fʁɑ̃s] ouça), oficialmente República Francesa (em francês: République française; [ʁepyblik fʁɑ̃sɛz]) é um país, ou, mais especificamente, um Estado unitário desconcentrado, localizado na Europa Ocidental, com várias ilhas e territórios ultramarinos noutros continentes. A França Metropolitana estende-se do Mediterrâneo ao Canal da Mancha e Mar do Norte, e do rio Reno ao Oceano Atlântico. É muitas vezes referida como L'Hexagone ("O Hexágono") por causa da forma geométrica do seu território e partilha fronteiras com a Bélgica e Luxemburgo a norte; Alemanha a nordeste; Suíça e Itália a leste; Espanha ao sul e com as micronações de Mônaco e Andorra. A nação é o maior país da União Europeia em área e o terceiro maior da Europa, atrás apenas da Rússia e da Ucrânia (incluindo seus territórios ultramarinos, como a Guiana Francesa, o país torna-se maior que o território ucraniano).

Por cerca de meio milênio,[6] o país tem sido uma grande potência, com forte influência econômica, cultural, militar e política no âmbito europeu e global. Durante muito tempo a França exerceu um papel de liderança e hegemonia na Europa (principalmente a partir da segunda metade do século XVII e parte do XVIII). Ao longo daqueles dois séculos, a nação iniciou a colonização de várias áreas do planeta e, durante o século XIX e início do século XX, chegou a constituir o segundo maior império da história, o que incluía grande parte da América do Norte, África Central e Ocidental, Sudeste Asiático e muitas ilhas do Pacífico. É conhecida como a terra natal da primeira grande enciclopédia do mundo, a chamada Encyclopédie, formada por 35 volumes e publicada entre 1751 e 1766, em pleno iluminismo do século XVIII.[7]
 


INGLATERRA (em inglês: England) é uma das nações constituintes do Reino Unido.[1][2][3] O país faz fronteira com a Escócia ao norte e com o País de Gales a oeste; o Mar da Irlanda está a noroeste, o Mar Celta está a sudoeste, enquanto o Mar do Norte está a leste e o Canal da Mancha, ao sul, a separa da Europa continental. A maior parte da Inglaterra compreende a parte central e sul da ilha da Grã-Bretanha, no Atlântico Norte. O país também inclui mais de 100 ilhas menores, como as Ilhas Scilly e a Ilha de Wight.

A área agora chamada de Inglaterra foi habitada por seres humanos pela primeira vez durante o período Paleolítico Superior, mas o seu nome vem dos anglos, uma das tribos germânicas que se estabeleceram durante os séculos V e VI na região. A Inglaterra tornou-se um Estado unificado em 927 d.C., e desde a Era dos Descobrimentos, que começou durante o século XV, a nação passou a ter um impacto cultural e jurídico significativo sobre o resto do mundo.[4] O idioma inglês, a Igreja Anglicana e o direito inglês (base para os sistemas legais de common law de muitos outros países ao redor do mundo) desenvolveram-se na Inglaterra, e o sistema de governo parlamentar do país tem sido amplamente adotado por outras nações.[5] A Revolução Industrial começou na Inglaterra do século XVIII, transformando sua sociedade na primeira nação industrializada do mundo.[6] A Royal Society da Inglaterra lançou as bases da ciência experimental moderna.[7]

O território da Inglaterra é, em sua maioria, composto por pequenas colinas e planícies, especialmente no centro e no sul do país. No entanto, existem planaltos no norte (por exemplo, Lake District, Peninos e Yorkshire Dales) e no sudoeste (por exemplo, Dartmoor e Cotswolds). A antiga capital da Inglaterra era Winchester até Londres assumir o posto em 1066. Hoje Londres é a maior área metropolitana no Reino Unido e a maior zona urbana da União Europeia. A população inglesa é de cerca de 51 milhões de pessoas, cerca de 84% da população do Reino Unido é majoritariamente concentrada em Londres, no sudeste e em aglomerações nas Midlands, no noroeste, no nordeste e em Yorkshire, regiões industriais que se desenvolveram durante o século XIX.
IRÃ (português europeu) ou Irã (português brasileiro) (em persa: ايران, transcr.: Iran, pronunciado: [ʔiːˈɾɑn] ( ouvir)), oficialmente República Islâmica do Irão/Irã e anteriormente conhecido como Pérsia,[5] é um país localizado na Ásia Ocidental.[6][7][8] Tem fronteiras a norte com Arménia, Azerbaijão e Turquemenistão e com o Cazaquistão e a Rússia através do Mar Cáspio; a leste com Afeganistão e Paquistão; ao sul com o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã; a oeste com o Iraque; e a noroeste com a Turquia. Composto por uma área de 1 648 195 quilómetros quadrados, é a segunda maior nação do Oriente Médio e a 18ª maior do mundo. Com mais de 77 milhões de habitantes, o Irã é o 17º país mais populoso do mundo.[6][9]

O país é o lar de uma das civilizações mais antigas do mundo,[10] que começa com a formação do reino de Elam em 2 800 a.C. Os povos iranianos medos unificaram o país no primeiro de muitos impérios que se iriam seguir em 625 a.C., após a nação se tornar no principal poder cultural e político dominante na região.[11] O Irão atingiu o auge de seu poder durante o Império Aquemênida, fundado por Ciro, o Grande em 550 a.C. e que, na sua maior extensão, compunha grandes porções do mundo antigo, que se estendiam do vale do Indo, no leste, à Trácia e Macedônia, na fronteira nordeste da Grécia, tornando-se num dos maiores impérios que o mundo já vira.[12] Os Aqueménidas entraram em colapso em 330 a.C. após as conquistas de Alexandre, o Grande, mas o país alcançou uma nova era de prosperidade após o estabelecimento do Império Sassânida em 224 d.C., sob o qual o Irão se tornou uma das principais potências da Europa Oriental e da Ásia Central nos quatro séculos seguintes.

Em 633, árabes muçulmanos invadiram o Irão e conquistaram-no por volta 651[13] O Irão depois desempenhou um papel vital durante a subsequente Idade de Ouro Islâmica, produzindo diversos cientistas, académicos, artistas e pensadores influentes. O surgimento em 1501 do Império Safávida promoveu o xiismo duodecimano islâmico como a religião oficial e marcou um dos divisores de águas mais importantes da história iraniana e muçulmana.[14][15] A Revolução Constitucional Persa de 1906 estabeleceu o primeiro parlamento da nação, que operava dentro sistema político de monarquia constitucional. Após um golpe de Estado apoiado por Reino Unido e Estados Unidos em 1953, o Irão tornou-se gradualmente autocrático. A crescente oposição contra a influência estrangeira e a repressão política culminou com a Revolução Iraniana, que acabou por criar uma república islâmica em 1º de abril de 1979.
ALEMANHA (em alemão: Deutschland), oficialmente República Federal da Alemanha (em alemão: Bundesrepublik Deutschland, IPA[ˈbʊndəsʁepuˌblik ˈdɔʏtʃlant] Ltspkr.png ouça),[7] é um país localizado na Europa Central. É limitado a norte pelo mar do Norte, Dinamarca e pelo mar Báltico, a leste pela Polônia e pela República Checa, a sul pela Áustria e pela Suíça e a oeste pela França, Luxemburgo, Bélgica e Países Baixos. O território da Alemanha abrange 357 021 quilômetros quadrados e é influenciado por um clima temperado sazonal. Com 82,2 milhões de habitantes em 31 de dezembro de 2015,[4] o país tem a maior população da União Europeia e é também o lar da terceira maior população de migrantes internacionais em todo o mundo.[8] A região chamada Germânia, habitada por vários povos germânicos, foi conhecida e documentada pelos romanos antes do ano 100. A partir do século X, os territórios alemães formaram a parte central do Sacro Império Romano-Germânico, que durou até 1806. Durante o século XVI, o norte da Alemanha tornou-se o centro da Reforma Protestante. Como um moderno Estado-nação, o país foi unificado pela primeira vez em consequência da Guerra Franco-Prussiana em 1871. Em 1949, após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em dois estados, a Alemanha Ocidental, oficialmente "República Federal da Alemanha", e a "Alemanha Oriental", oficialmente República Democrática Alemã, ao longo das linhas de ocupação aliadas.[9] A Alemanha foi reunificada em 1990. A Alemanha Ocidental foi um dos membros fundadores da Comunidade Europeia (CE), em 1957, que posteriormente se tornou na União Europeia, em 1993. O país é parte do espaço Schengen e passou a adotar a moeda europeia, o euro, desde quando foi instituído, em 1999.[10]
A Alemanha é uma república parlamentar federal de dezesseis estados (em alemão Länder). A capital e maior cidade do país é Berlim, localizada no nordeste do território alemão. O país é membro das Nações Unidas, da OTAN, G8, G20, da OCDE e da OMC. É uma grande potência com a quarta maior economia do mundo por PIB nominal e a quinta maior em paridade do poder de compra. É o segundo maior exportador e o segundo maior importador de mercadorias. Em termos absolutos, a Alemanha atribui o segundo maior orçamento anual de ajudas ao desenvolvimento no mundo,[11] enquanto está em sexto lugar em despesas militares.[12] O país tem desenvolvido um alto padrão de vida e estabeleceu um sistema global de segurança social. A Alemanha ocupa uma posição-chave nos assuntos europeus e mantém uma série de parcerias estreitas em um nível global.[13] O país também é reconhecido como líder científico e tecnológico em vários domínios..
A SUÉCIA (SUECO Sverige; PRONÚNCIA APROXIMADA své-rié; IPA [ˈsværjɛ:]) é um país nórdico, localizado na península Escandinava na Europa do Norte. Tem fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a Finlândia, a nordeste, além de estar ligada à Dinamarca através da Ponte de Öresund, no sul.[5][6][7][8]
Com 450 295 km², a Suécia é o terceiro maior país da União Europeia em termos de área, e possui uma população total de cerca de 10 milhões de habitantes. A Suécia tem uma baixa densidade populacional, com cerca de 23 habitantes por quilômetro quadrado, mas com uma densidade consideravelmente maior na metade sul do país. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas. A capital e maior cidade da Suécia é Estocolmo (com uma população de 1,3 milhão na área urbana e de 2 milhões na área metropolitana), centro do poder político e econômico do país.[1][9]
A Suécia é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo, com uma economia altamente desenvolvida e diversificada. O país ocupa o quarto lugar do mundo no Índice de democracia, depois da Islândia, da Dinamarca e da Noruega, segundo a prestigiada revista inglesa The Economist. O país ainda é considerado um dos mais socialmente justos da atualidade, apresentando um dos mais baixos níveis de desigualdade de renda do mundo. A Suécia é membro fundador da Organização das Nações Unidas, da União Europeia desde 1 de janeiro de 1995, e da OCDE.[10] Isso se reflete no fato da Suécia estar, desde que a ONU começou a calcular o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de seus membros na década de 1980, entre os mais bem colocados países do mundo de acordo com o indicador.
A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média. No século XVII o país expandiu seus territórios para formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios conquistados fora da península Escandinava foram perdidos durante os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em 1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida foi em 1814, quando a Suécia forçou por meios militares a Noruega a se juntar ao país e criar o Reinos Unidos da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa não-alinhada em tempos de paz e de neutralidade em tempo de guerra

México (pronunciado em português[ˈmɛʃiku]; pronunciado em castelhano[ˈmexiko] ( ouvir), oficialmente Estados Unidos Mexicanos,[6] é uma república constitucional federal localizada na América do Norte. O país é limitado a norte pelos Estados Unidos; ao sul e oeste pelo Oceano Pacífico; a sudeste pela Guatemala, Belize e Mar do Caribe; a leste pelo Golfo do México.[7] Com um território que abrange quase 2 milhões de quilômetros quadrados,[8] o México é o quinto maior país das Américas por área total e o 14.º maior país independente do mundo. Com uma população estimada para 2015 de 119,5 milhões de habitantes,[2] é o 11.º país mais populoso do mundo e o mais populoso país da hispanofonia. O México é uma federação composta por trinta e um estados e um distrito federal (Distrito Federal). O México figura também como o segundo país mais populoso e PIB da América Latina, em ambos os casos superado apenas pelo Brasil.
Na Mesoamérica pré-colombiana muitas culturas amadureceram e se tornaram civilizações avançadas como a dos olmecas, toltecas, teotihuacanos, zapotecas, maias e astecas, antes do primeiro contato com os europeus. Em 1521, a Espanha conquistou e colonizou o território mexicano a partir de sua base em Tenochtitlán e administrou-o como o Vice-Reino da Nova Espanha. Este território viria a ser o México com o reconhecimento da independência da colônia em 1821. O período pós-independência foi marcado pela instabilidade econômica, a Guerra Mexicano-Americana e a consequente cessão territorial para os Estados Unidos, uma guerra civil, dois impérios e uma ditadura nacional. Esta última levou à Revolução Mexicana em 1910, que culminou na promulgação da Constituição de 1917 e a emergência do atual sistema político do país. Eleições realizadas em julho de 2000 marcaram a primeira vez que um partido de oposição conquistou a presidência do Partido Revolucionário Institucional.
O México é uma das maiores economias do mundo e uma potência regional,[9][10] e desde 1994, o primeiro país latino-americano membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sendo um país de renda média-alta consolidada.[11] O México é considerado um dos países recentemente industrializados[12][13][14][15] e uma potência emergente.[16] A nação tem o 13.º maior PIB nominal e o maior 11.º maior PIB por paridade de poder de compra. A economia está fortemente ligada à dos seus parceiros do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA), especialmente os Estados Unidos.[17][18] O país ocupa o quinto lugar no mundo e o primeiro das Américas em número de Patrimônios Mundiais da UNESCO, com 31 lugares que receberam esse título,[19][20][21] e em 2007 foi o 10.º país mais visitado do mundo, com 21,4 milhões de turistas internacionais.

U
URUGUAI (em castelhano: Uruguay, pronunciado: [uɾuˈɣwaj]), oficialmente República Oriental do Uruguai (em espanhol: República Oriental del Uruguay, pronunciado: [reˈpuβlika oɾjenˈtal del uɾuˈɣwai]), é um país localizado na parte sudeste da América do Sul. Sua população é de cerca de 3,5 milhões de habitantes,[10] dos quais 1,8 milhão vivem na capital, Montevidéu, e em sua área metropolitana. Estima-se que entre 88% e 94% da população possua ascendência principalmente europeia ou mestiça.[11] A única fronteira terrestre do Uruguai é com o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, no norte, sendo a segunda menor fronteira do Brasil com outro país sul-americano. Para o oeste encontra-se o rio Uruguai e a sudoeste situa-se o estuário do rio da Prata. O país faz fronteira com a Argentina apenas em alguns bancos de qualquer um dos rios citados acima, enquanto que a sudeste fica o oceano Atlântico. O Uruguai é o segundo menor país da América do Sul, sendo somente maior que o Suriname.
A Colônia do Sacramento, o mais antigo assentamento europeu no Uruguai, foi fundada pelos portugueses em janeiro de 1680. Em 1777, com o Tratado de Santo Ildefonso, a colônia tornou-se uma possessão espanhola. A cidade de Montevidéu foi fundada pelos espanhóis no século XVIII como uma fortaleza militar. O Uruguai conquistou sua independência do Império do Brasil entre 1810 e 1828, após guerras que envolveram Espanha, Portugal, Argentina, além do próprio Brasil. Atualmente, o país é uma democracia constitucional, onde o presidente cumpre o papel de chefe de Estado e chefe de governo. Segundo a Transparência Internacional, o Uruguai é classificado como o país menos corrupto da América Latina (seguido pelo Chile em segundo).[12]
O Uruguai é um dos países economicamente mais desenvolvidos da América do Sul, com um dos maiores PIB per capita, em 48.º lugar no índice de qualidade de vida (2011) e no 1.º em qualidade de vida/desenvolvimento humano na América Latina, quando a desigualdade é considerada.[13] Foi o país latino-americano melhor classificado no Índice de Prosperidade Legatum.[14] Durante a crise financeira de 2008–2009, o país foi o único do continente americano que não passou por uma recessão econômica técnica (dois trimestres consecutivos de retração).[15] O Uruguai é reembolsado pela Organização das Nações Unidas pela maioria dos seus gastos militares, visto que a maior parte desses gastos é implantada nas forças de paz da ONU.


ARGENTINA, oficialmente República Argentina (pronunciado em espanhol[reˈpuβlika aɾxenˈtina]), é o segundo maior país da América do Sul em território e o terceiro em população, constituída como uma federação de 23 províncias e uma cidade autônoma, Buenos Aires, capital do país. É o oitavo maior país do mundo em área territorial e o maior entre as nações de língua espanhola, embora México, Colômbia e Espanha, que possuem menor território, sejam mais populosos.
A área continental da Argentina está entre a cordilheira dos Andes a oeste e o oceano Atlântico, a leste. Faz fronteira com o Paraguai e Bolívia ao norte, com o Brasil e Uruguai a nordeste e com o Chile a oeste e sul.[8] A Argentina reivindica uma parte da Antártida, sobrepondo as reivindicações do Chile e do Reino Unido no continente antártico, mesmo após todas as reivindicações terem sido suspensas pelo Tratado da Antártida de 1961. O país reivindica ainda as Ilhas Malvinas (em espanhol: Islas Malvinas) e Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, que são administradas pelo Reino Unido como territórios britânicos ultramarinos.
O mais antigo registro de presença humana na área atualmente conhecida como Argentina é datado do período paleolítico.[9] A colonização espanhola iniciou-se em 1512.[10] A Argentina emergiu como o Estado sucessor do Vice-Reino do Rio da Prata,[11][12][13] uma colônia espanhola fundada em 1776. A declaração e a luta pela independência (1810–1818) foi seguida por uma longa guerra civil, que durou até 1861 e terminou com a reorganização do país como uma federação de províncias, com a cidade de Buenos Aires como capital. Durante a segunda metade do século XX, a Argentina enfrentou vários golpes militares e períodos de instabilidade política, juntamente com crises econômicas periódicas que contiveram seu pleno desenvolvimento econômico e social.
Uma potência média reconhecida,[14] a Argentina é uma das maiores economias da América do Sul,[15] com uma classificação muito alta no Índice de Desenvolvimento Humano.[16] Na América Latina, a Argentina possui o quinto maior PIB per capita (nominal) e o maior PIB per capita em paridade do poder de compra.[17] Analistas[18] argumentam que o país tem uma base "para o crescimento futuro, devido ao tamanho do seu mercado, níveis de investimento direto estrangeiro e o percentual de exportações de alta tecnologia como parte do total bens manufaturados" e é classificado pelos investidores como uma economia emergente. A Argentina é um membro fundador da Organização das Nações Unidas, do Mercosul, da União de Nações Sul-Americanas e da Organização Mundial do Comércio e continua sendo um dos G20.

A COSTA RICA (pronunciado em português europeu[ˈkɔʃtɐ ˈʁikɐ]; pronunciado em português brasileiro[ˈkɔstɐ ˈʁikɐ]; pronunciado em castelhano[ˈkosta ˈrika]), oficialmente República da Costa Rica (em castelhano: República de Costa Rica), é um país da América Central, com 4,8 milhões de habitantes, limitado a norte pela Nicarágua, a leste pelo mar do Caribe, a sudeste pelo Panamá e a oeste pelo oceano Pacífico. É também costarriquenha a Ilha do Coco, no mesmo oceano. A capital é San José, cidade essa que projeta o país no cenário internacional emprestando seu nome e tendo sido sede da elaboração do Pacto de San José da Costa Rica, mais conhecido como a Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969. A capital do país é sede ainda da Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão competente para julgar as graves violações de direitos humanos ocorridas nos países signatários, tendo como clássico exemplo o caso da Guerrilha do Araguaia.
A Costa Rica é um dos países democráticos mais consolidados da América, e é o único país da América Latina incluso na lista das 22 democracias mais antigas do mundo.[5] O país aboliu o exército no dia 1 de dezembro de 1948 criando em seu lugar a Força Nacional, fato perpetuado na Constituição Política de 1949. Após entrar em conflito com o Exército Nacional apoiado por guerrilhas comunistas, o recém presidente José Figueires Ferrer dissolveu a força militar do país, sob o pretexto de que a segurança poderia ser mantida somente com uma força policial. Isso permite que o país viva uma estabilidade política que possibilita o desenvolvimento costarriquenho no setor econômico e social. Ademais, durante o século XX, enquanto regimes ditatoriais se disseminaram pelo continente americano, a Costa Rica não passou por governos autoritários que se valeram da força de armas para administrar o país . Assim, ao contrário da maioria dos países da América central, a Costa Rica não vivenciou golpes de Estado e guerras civis depois de abdicar de seu exército nacional.
ESPANHA (em espanhol: España; [esˈpaɲa] ( ouvir)), também conhecido como Reino de/da Espanha (Reino de España)[nt 1][nt 2] é um país situado na Europa meridional, na Península Ibérica. Seu território principal é delimitado a sul e a leste pelo mar Mediterrâneo, com exceção a uma pequena fronteira com o território britânico ultramarino de Gibraltar; ao norte pela França, Andorra e pelo golfo da Biscaia e ao noroeste e oeste pelo oceano Atlântico e por Portugal.
O território espanhol inclui ainda as ilhas Baleares, no Mediterrâneo, as ilhas Canárias, no oceano Atlântico, próximas da costa Africana e duas cidades autônomas no norte de África, Ceuta e Melilla, que fazem fronteira com o Marrocos. Com uma área de 504 030 km², a Espanha é, depois da França, o segundo maior país da Europa Ocidental e da União Europeia.
Devido à sua localização, o território da Espanha foi sujeito a muitas influências externas, muitas vezes simultaneamente, desde os tempos pré-históricos até quando a Espanha se tornou um país. Por outro lado, o próprio país foi uma importante fonte de influência para outras regiões, principalmente durante a Era Moderna, quando se tornou um império mundial que deixou como legado mais de 400 milhões de falantes do espanhol espalhados pelo mundo.
Espanha é uma democracia organizada sob a forma de um governo parlamentar sob uma monarquia constitucional. É um país desenvolvido com o nono PIB nominal mais elevado do mundo e elevado padrão de vida (a Espanha possui o 23.º melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo).[3] É um membro das Organização das Nações Unidas (ONU), da União Europeia (UE), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização Mundial do Comércio (OMC).


A Rússia (em russo: Россия, Rossíya, Pronúncia russa: [rɐˈsʲijə] ( ouvir)), oficialmente Federação Russa[nota 1] (em russo: Российская Федерация, Rossiyskaya Federatsiya, Pronúncia russa: [rɐˈsʲijskəjə fʲɪdʲɪˈratsɨjə] ( ouvir))[12], é um país localizado no norte da Eurásia.[13] Com 17 075 400 quilômetros quadrados, a Rússia é o país com maior área do planeta, cobrindo mais de um nono da área terrestre. É também o nono país mais populoso, com 142 milhões de habitantes.[14] Faz fronteira com os seguintes países, de noroeste para sudeste: Noruega, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia (ambas através do exclave de Kaliningrado), Belarus, Ucrânia, Geórgia, Azerbaijão, Cazaquistão, China, Mongólia e Coreia do Norte. Também tem fronteiras marítimas com o Japão, pelo Mar de Okhotsk, e com os Estados Unidos, pelo Estreito de Bering.
A história russa inicia-se com os eslavos do leste, que surgiram como um grupo étnico reconhecido na Europa entre os séculos III e VIII.[13] Fundada e dirigida por uma classe nobre de guerreiros viquingues e por seus descendentes, o primeiro Estado eslavo, a Rússia de Quieve, surgiu no século IX e adotou o cristianismo ortodoxo do Império Bizantino em 988,[15] dando início à síntese das culturas bizantina e eslava, o que acabou por definir a cultura russa.[15] O principado finalmente se desintegrou e suas terras foram divididas em vários pequenos Estados feudais. O Estado sucessor de Quieve foi Moscóvia, que serviu como a principal força no processo de reunificação da Rússia e na luta de independência contra a Horda de Ouro mongol. Moscóvia gradualmente reunificou os principados russos e passou a dominar o legado cultural e político da Rússia de Quieve. Por volta do século XVIII, o país teve grande expansão territorial através da conquista, anexação e exploração de vastas áreas, tornando-se o Império Russo, entre 1721 e 1917, que foi o terceiro maior império da história, se estendendo da Polônia, na Europa, até o Alasca, na América do Norte.
O país estabeleceu poder e influência em todo o mundo desde os tempos do império até se tornar a maior e principal república constituinte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), entre 1922 e 1991, o primeiro e maior Estado socialista constitucional, reconhecido como uma superpotência[16] e que desempenhou um papel decisivo[17][18][19] após a vitória aliada na Segunda Guerra Mundial. A Federação da Rússia foi criada na sequência da dissolução da União Soviética, em 1991, mas é reconhecida como o Estado sucessor da URSS.[20]
O país é a décima segunda maior economia do mundo por PIB nominal[21] e a sexta maior economia do mundo em paridade do poder de compra[22][23] e com o quinto maior orçamento militar nominal. É um dos cinco Estados reconhecidos com armas nucleares do mundo, além de possuir o maior arsenal de armas de destruição em massa do planeta.[24] A Rússia é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, membro do BRICS, G20, Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), Organização para Cooperação de Xangai (OCX), EurAsEC, além de ser um destacado membro da Comunidade dos Estados Independentes (CEI). O povo russo pode se orgulhar de uma longa tradição de excelência em todos os aspectos das artes e das ciências,[13] bem como uma forte tradição em tecnologia, incluindo importantes realizações como o primeiro voo espacial humano.


MARROCOS (em árabe: المغرب; transl.: al-Maġrib; em berbere: Amerruk / Murakuc; em francês: Maroc; AFI[ma.ʁɔk]), oficialmente Reino de Marrocos[11] (em árabe: المملكة المغربية; transl.: al-Mamlakah al-Maġribiyya; em tifinague: ⵜⴰⴳⵍⴷⵉⵜ ⵏ ⵓⵎⵔⵔⵓⴽ; transl.: Tageldit n Umerruk; em francês: Royaume du Maroc) é um país soberano localizado na região do Magrebe, no norte da África. Geograficamente, Marrocos é caracterizado por um interior montanhoso acidentado, grandes extensões de deserto e um longo litoral ao longo do Oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo.
Marrocos tem uma população de mais de 33,8 milhões de pessoas e uma área de 446.550 quilômetros quadrados. Sua capital é Rabat e a maior cidade é Casablanca. Um poder regional historicamente proeminente, Marrocos tem uma história da independência não compartilhada por seus vizinhos. Desde a fundação do primeiro Estado marroquino por Idris I em 788, o país foi governado por uma série de dinastias independentes, atingindo o seu zênite sob as dinastias almorávida e almóada, abrangendo partes da Península Ibérica e noroeste da África. As dinastias Merínida e Saadiana continuaram a luta contra a dominação estrangeira e Marrocos continuou a ser o único país do Norte da África a evitar a ocupação pelo Império Otomano. A dinastia Alauita, a dinastia reinante atualmente, tomou o poder em 1666. Em 1912, Marrocos foi dividido em protetorados franceses e espanhóis, com uma zona internacional em Tânger, e recuperou a sua independência em 1956.Marrocos é uma monarquia constitucional com um parlamento eleito. O Rei de Marrocos tem vastos poderes executivos e legislativos, especialmente sobre os militares, a política externa e os assuntos religiosos. O poder executivo é exercido pelo governo, enquanto o poder legislativo é investido tanto no governo como nas duas câmaras do parlamento, a Assembleia de Representantes e a Assembleia de Conselheiros. O rei pode emitir decretos chamados dahirs que têm força de lei. Ele também pode dissolver o parlamento depois de consultar o primeiro-ministro e o presidente do Tribunal Constitucional.
  

ARÁBIA SAUDITA (em árabe: السعودية as-Su’ūdiyya), oficialmente Reino da Arábia Saudita (em árabe: المملكة العربية السعودية; al-Mamlaka al-ʻArabiyya as-Suʻūdiyya), é, por tamanho de território, o maior país árabe na Ásia e na Península Arábica (cerca de 2 150 000 quilômetros quadrados), constituindo a maior parte da Península Arábica, e o segundo maior país árabe do mundo (após a Argélia). Tem fronteiras com Jordânia e Iraque ao norte; Kuwait ao nordeste; Catar, Barém e Emirados Árabes Unidos a leste; Omã ao sudeste; Iêmen ao sul; mar Vermelho ao oeste e com o golfo Pérsico a leste. Sua população é estimada em 16 milhões de cidadãos nativos, 9 milhões de expatriados estrangeiros e 2 milhões de imigrantes ilegais registrados.[6] Suas principais cidades são: Riade, a capital; Gidá, principal porto e antiga capital; e Meca e Medina, cidades sagradas do islamismo.
O Reino da Arábia Saudita foi fundado por Abd al-Aziz Al Saud (mais conhecido ao longo de toda sua vida adulta como Ibn Saud) em 1932, embora as conquistas que levaram à criação do Reino tenham começado em 1902, quando ele capturou Riade, a casa ancestral de sua família, a Casa de Saud, conhecida em árabe como Al Saud. Desde a criação do país, o sistema político tem sido o de uma monarquia absoluta teocrática. O governo saudita se descreve como islâmico e é altamente influenciado pelo uaabismo.[7] A Arábia Saudita muitas vezes é chamada de "Terra das Duas Mesquitas Sagradas", em referência às mesquitas al-Masjid al-Haram (em Meca) e al-Masjid an-Nabawi (em Medina), os dois lugares mais sagrados do islamismo.
Com a segunda maior reserva de petróleo e a sexta maior reserva de gás natural do mundo, a Arábia Saudita é classificada como uma economia de alta renda pelo Banco Mundial e possui o 19º maior PIB do mundo.[8][9] Por ser o maior exportador mundial de petróleo, o país garantiu sua posição como um dos mais poderosos do mundo, além de também ser classificado como uma potência regional e de manter sua hegemonia regional na Península Arábica. O país é membro do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo Pérsico, da Organização da Conferência Islâmica, do G20 e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).[10] A economia saudita é amplamente apoiada por sua indústria de petróleo, que responde por mais de 95% das exportações e 70% das receitas do governo, embora a parte da economia que não depende do setor petrolífero tenha crescido nos últimos tempos.

BÉLGICA (em neerlandês: België [ˈbɛl.ɣi.jə] ( ouvir); em francês: Belgique [bɛlʒik] ( ouvir); em alemão: Belgien [ˈbɛlɡiən] ( ouvir)), oficialmente Reino da Bélgica (em neerlandês: Koninkrijk België, em francês: Royaume de Belgique, em alemão: Königreich Belgien), é um país situado na Europa ocidental. É membro fundador da União Europeia e hospeda sua sede, bem como as de outras grandes organizações internacionais, incluindo a OTAN.[5] A Bélgica tem uma área de 30.528 quilômetros quadrados e uma população de cerca de 10,7 milhões de habitantes.
Ocupando a fronteira cultural entre a Europa germânica e a Europa latina, a Bélgica é o lar de dois principais grupos linguísticos: os flamengos, falantes do holandês, e os valões, que falam francês, além de um pequeno grupo de pessoas que falam a língua alemã. As duas maiores regiões da Bélgica são a região de língua holandesa de Flandres, no norte, com 59% da população e a região francófona da Valónia, no sul, habitada por 31% dos belgas. A Região de Bruxelas, oficialmente bilíngue, é um enclave de maioria francófona na Região flamenga e tem 10% da população.[6] Uma pequena comunidade de língua alemã existe no leste da Valónia.[7] A diversidade linguística da Bélgica e conflitos políticos e culturais são refletidos na história política e no complexo sistema de governo do país.[8][9]
O nome "Bélgica" é derivado de Gália Belga, uma província romana na parte setentrional da Gália, que era habitada pelos belgas, uma mistura de povos Celtas e Germânicos.[10][nota 1] Historicamente, Bélgica, Holanda e Luxemburgo eram conhecidos como os Países Baixos, nome utilizado para designar uma área um pouco maior do que o atual grupo de países chamado Benelux. Do final da Idade Média até o século XVII, o país era um próspero centro de comércio e cultura. A partir do século XVI até a Revolução Belga em 1830, muitas batalhas entre as potências europeias foram travadas na área da atual Bélgica, fazendo com que o país fosse apelidado de "campo de batalha da Europa",[12] reputação reforçada pelas duas Guerras Mundiais.
Após a sua independência, a Bélgica logo participou da Revolução Industrial[13][14] e, no final do século XIX, possuía várias colônias na África.[15] A segunda metade do século XX foi marcada pela ascensão de conflitos comunais entre os flamengos e os francófonos, alimentados por diferenças culturais e por uma evolução econômica assimétrica entre os Flandres e a Valónia. Estes conflitos, ainda ativos, têm causado profundas reformas do Estado unitário ex-belga para um estado federal.

Fonte: www.wikipedia.com.br