A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa "aqueles que se dobram" em swahili,
um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes
que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia,
localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.
Quais os sintomas?
Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas
nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos.
Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas
na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de
infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam
entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o
vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o
vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não
apresentam sintomas.
Como é o tratamento?
Não existe vacina ou tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas
são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores
articulares (antiinflamatórios). Não é recomendado usar o ácido acetil
salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Recomenda‐se repouso
absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.
Como prevenir?
Assim como a dengue, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de
eliminação dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança.
Quando há notificação de caso suspeito, as Secretarias Municipais de
Saúde devem adotar ações de eliminação de focos do mosquito nas áreas
próximas à residência e ao local de atendimento dos pacientes.
Fonte: www.combateaedes.saude.gov.br
Fonte: www.combateaedes.saude.gov.br